27/03/2013

The following 1x10- GUILT




Depois de ‘Guilt’ de The following, consigo ter ainda mais certeza de que essa é uma série de muito bom gosto. São minutos bem gastos. O episódio teve um desenrolar interessante. Vemos nosso psicopata Joe Carroll encarregando Roderick e mais dois capangas para acharem Claire que estava escondida pela polícia. Roderick não poderia cometer mais uma falha, ou o seu relacionamento com Joe estaria em grande conflito.



Vemos Jacob chegando à mansão do clube dos psicopatas. Achei uma jogada estratégica continuar fazendo deste um personagem de destaque, apesar de parecer ser um figurante. Não o considero avulso. Na verdade, pudemos perceber que é agora que sua história está começando. “Finalmente” ele ativou o seu lado assassino. Via nele um personagem um pouco bobinho e fraco. Simplesmente não conseguia colocar fé de que ele mataria alguém e nem do porque ele estava envolvido com toda a gangue. Mas Jacob faz parte disso. Só precisou assassinar alguém para que isso aflorasse. 


Como se não bastasse, ele começa a ter visões com o namorado-amigo-assassinado. Sua doença mental leva destaque. A cena em que ele estava no banheiro e ‘esfaqueando’ o Paul me fez perceber o quanto o personagem tem, sim, seu lado ruim e podre. Demonstrou o quanto ele gostou de cometer o assassinato e ele ter admitido isto para Emma, poucos segundos depois, foi o ápice de seus momentos.

Ver todo aquele corre-corre de Ryan para salvar Claire não me deixou assim tão animada. Não vi inteligência da parte de nossos policiais (nunca vejo).
[PS: Que atitude foi aquela daquele policial avulso que deixou Ryan e Claire escaparem e ficou para trás? Óbvio que os capangas do rei Carroll iriam entrar naquele quarto de qualquer forma. E a mais simples seria atirando.]



Achei legal a entrada do melhor amigo do Ryan. São boas as sacadas que ele dá! Acredito que este é um personagem que deveria continuar na história. Sou totalmente à favor de sua permanência. #TeamTyson.

Vemos Claire querendo colocar as cartas na mesa com Ryan. Foi uma cena bonitinha. Um aplauso para ela.
[PS1: O que foi aquela declaração de amor do Hardy? GAMEI!]
As cenas em diante, a não ser por ver Tyson baleado, não me foi das mais inteligentes.
Primeiro de tudo: Por que eles continuaram naquela casa se sabiam que os capangas do rei estavam vindo?
Segundo: temos apenas Tyson e Ryan, porque Claire é a indefesa da coisa toda. Como dois homens iriam conseguir a façanha de se livrar de Roderick e os dois avulsos? Estranho, hein? Toda aquela proteção para Claire antes e todos aqueles homens mortos. Pra que arriscar? Ainda mais se tratando da mulher que ele ama e do melhor amigo, que é quase uma esposa também?! Sei lá, eles podiam fugir os três juntos pro Havaí (pra Nárnia ou pra Madagascar) que tinha muito mais futuro do que permanecer ali.
Terceiro: não tem sentido!

Claire, vendo tudo aquilo resolve se entregar para ver seu filho. Não lhe há realmente garantias de que o verá, mas como sempre, ela prefere arriscar. Não consigo processar e entender muito bem esta sua atitude. Talvez eu não consiga justamente por ainda não ter filhos e não estar numa situação conflitante dessas. Mas essa parece uma atitude bem estúpida.

Os telefonemas de Joe para Ryan são sempre cenas fortes, debochadas, cheias de mistério. Gosto disso. James Purefoy consegue realmente entrar no papel de um psicopata e assassino. Consegue viver o personagem. Não é apenas um maluco comum, sem graça. Ele faz da vida de Ryan e do resto, um jogo. Jogo este que instiga qualquer um. Há um certo cinismo no personagem que confesso que gosto. Toda a produção consegue fazer um tipo de psicopata que você simpatiza. Ele é aquele tipo que em determinados momentos me faz até torcer à seu favor. É aquele que quando consegue algo, me faz vibrar. Mas ao mesmo tempo me dá medo. Este é um verdadeiro vilão.

26/03/2013

O mundo aos olhos de Clarissa- É bom ser livre!



Esses dias tem se tornado um verdadeiro aprendizado. Principalmente pelo fato do não-príncipe de Clarissa ter sumido. Até eu fico na expectativa e até eu consigo tirar bons ensinamentos disto. Este rapaz não deveria ter o direito de sumir assim quando bem entendesse. E se não fosse por uma boa 'busca' e apuração, nem teria certeza se ele está vivo ou não.

Tomando uma temática parecida, eu, Aline, já abandonei e já fui abandonada. Esta é mais uma das experiências que Clarissa pode emoldurar e pendurar em seu quarto para que futuramente se lembre de não repetir (ou evitar) que isso se repita. Ela sabe que havia um método de isso não acontecer. Havia uma saída para continuar o tendo em sua vida. Mas não vamos nos abster muito nesse ponto. Sei que Clarissa não merece.
De uma coisa tenho certeza: Clarissa precisa parar de achar que as pessoas são bengalas. Pessoas ferem, machucam de verdade. Vão embora, mentem, arrumam outros que podem preencher seu lugar. 

Um dia eu estava entre amigos, estudando numa biblioteca e me deparei com um conhecido e o chamamos para perto. Conversamos um pouco e seu telefone tocou. Era sua namorada. Sabendo que estávamos todos juntos, ela o mandou voltar para casa imediatamente. E foi o que ele fez. Essa garota se apoiou tanto, mas tanto nesse garoto que o caso virou um tipo de obsessão. Tudo que ela fazia, ele deveria estar junto. Para onde um ia, o outro tinha que estar do lado. Qualquer coisinha, qualquer conversinha com outra pessoa virava uma crise de ciúmes incontrolável. Chegou um momento em que a bomba explodiu. Esse garoto não aguentou mais. Deu um basta. Ninguém consegue ser sufocado dessa forma. Ninguém consegue ser tratado como uma bengala o tempo todo. Como uma propriedade. O que falta é um pouco de dosagem nas pessoas. Se basear e se dedicar a apenas uma pessoa estraga o próprio relacionamento e até os outros, que não tem nada a ver.  

Para complementar bem o assunto, também quero citar uma outra história. Esta bem mais marcante, pelo menos para mim. Criei amizade com um rapaz e sabíamos que era verdadeira. Essa amizade foi crescendo, tomando grandes proporções e fugindo de meu controle. Até certo ponto em que me vi dependente dele para qualquer coisa. Em qualquer momento eu precisava escutá-lo para saber se o ato que eu, talvez, fosse cometer seria errado ou não. Eu precisava de um conselho para cada passo que daria. Necessitava que ele me ajudasse, realmente, nos mínimos detalhes. Chegou uma época que falei que ele era minha bengala. Pus expectativas, amor demais, carinho em excesso e, obviamente, fiquei com um certo tipo de obsessão (e até possessão). 

A história não acaba bem. Comprovadamente ninguém aguenta este tipo de atenção. Outras pessoas pareciam estar ocupando meu espaço, que eu achava que deveria ser 101%. As coisas correram rapidamente e quando me deparei: já nem nos falávamos mais. 

Por isso Clarissa, me escute mais uma vez: não coloque sentimento demais em ninguém. Não ache que essa pessoa é a base de sua vida. Lembre-se: ele não é!

25/03/2013

The Walking Dead 3X15



Confesso que The walking dead é uma série que me impressiona e emociona a cada episódio. E o 'This sorrowful life' não foi diferente. Começamos com Rick tomando a decisão de pedir a Merle para entregar a diva Michonne para o governador. É aí que acontece um diálogo interessante. Merle, aquele que todo mundo vem como o vilãozinho, ruim e egoísta, mostra que Rick não fica muito atrás dele com essa decisão. 

Vemos então Merle fazendo o que faz de melhor: ser imbecil. Gostei dele tendo uma cena com a Carol. Foi um tanto quanto hilária, apesar de tudo. O deboche de Carol me faz rir, é inevitável. A sua pergunta 'Você está conosco?' mostrou o quanto ela, realmente, deixou de ser a velha e tola Carol, algo que até o Merle percebeu. Houve um verdadeiro crescimento e amadurecimento da personagem depois da morte do marido e da filha, nunca antes citado com palavras até agora. 

É então que Merle consegue enganar Michonne e amarrá-la para tentar levar ao governador. Michonne, como durona que é, se mostra firme e até tenta convencê-lo a voltarem para a prisão, porém não se humilha nesse ato. Vemos alguns dos personagens mais complexos (fora o governador, é claro) juntos, tendo conversas sinceras e até emocionantes. Percebemos o verdadeiro caráter de Michonne. Observamos o quanto Merle ama Daryl e o quão longe esse amor de irmão vai. Não se espera que ele fale sobre amor. De Merle (e de Daryl) só esperamos atitudes. E as mais pequenas são muito significativas.

Rick finalmente se dá conta da cagada besteira que fez e Daryl vai em busca de Merle e Michonne. A expectativa só aumenta! Quando Merle faz sua linda manobra para fazer um carro qualquer andar e o alarme apita, chamando vááários zumbis, fiquei eufórica. Principalmente pelo fato de Michonne estar amarrada e, obviamente, sem sua arma. Essa foi por pouco, pouco mesmo, mas eles conseguiram fugir. 

Em meio à tudo isso nosso Gleen 'pede' a benção de Hershel para fazer o pedido de casamento à Meg. Uma cena fofa que, para mim, valeu a pena. Mostrou-se que apesar de apocalipse zumbi, guerras entre humanos e tudo o mais, ainda há amor. Que o sentimento desse casalzinho é verdadeiro. Eles querem viver o presente. Não importa se daqui a um minuto ou um mês irão morrer. Pelo menos irão morrer juntos. E é assim que tem que ser. 

Uma das melhores cenas do episódio foi ver Michonne dizendo que ela e Merle poderiam voltar. Mas ele diz que não pode, para o carro e a deixa ir embora. Achei aquela uma das poucas e boas atitudes dele, que me fez até vibrar. É aqui que a coisa melhora! Merle aumenta o som do carro e atrai vários zumbis. De início pensei que ele queria se suicidar. Afinal, você nunca sabe o que ele fará, né? Vemos então que ele estava atraindo os zumbis para o governador e seus soldadinhos. A guerra começa. Merle começa a atirar também e consegue matar alguns dos capangas de Phillip, mas acaba sendo pego e espancado. A cena de luta entre ele e o governador foi pesada e eu gostei. Até agora tô imaginando: O que foram aqueles dedos arrancados com a boca? Vi direito? Foi alucinação? Alguém pode me dizer? E então, Merle é assassinado à sangue frio pelo governador.

Na prisão, Rick resolve contar a verdade pra todo mundo. (Esse cara tem que se aposentar um pouco, teamCarl nisso!)  É aí que ele finalmente resolve deixar a ditadura de lado. Oba, menos um governador no mundo, hein?!

A cena mais pesada do episódio, para mim, foi a final. Eu não sabia o que fazer. Daryl viu Merle zumbi. Aquilo me tocou de verdade. Foi a melhor e a pior parte do episódio, talvez até da temporada inteira. Senti a dor de Daryl. Senti o amor que ele tinha. O choro dele foi sincero (e o meu de espectadora também), sua expressão emocionou a qualquer um. Todos sabíamos que Merle não teria um fim muito bom, mas ninguém sabia da reação do Daryl. A negação que veio de primeira me fez ficar naquela aflição de sempre, mas logo ele derruba o zumbi e o mata. Acredito que, pelo menos, foi um fim digno para Merle. Óbvio que ele mereceu isso, mas digamos que ele tentou morrer com uma 'honra restaurada'.  Acredito também que esta foi uma das melhores (se não a melhor) cena de Norman Reedus. Observamos a fragilidade de Daryl. É assim que a gente vê a qualidade do artista. Aplaudi de pé!

Aguardo ansiosa pela season finale. Tenho certeza que ela será incrível e que me surpreenderá, mas não colocarei muitas expectativas. Me deixarei ser ainda mais impressionada com o desenrolar das cenas. 



Este é um post diferente do que este blog está 'acostumado', mas tive vontade de fazê-lo. Não está no nível de crítica/artigo/comentário/review/oquevocêquiserchamar, mas é o que tem pra hoje. Por isso, desde já aviso que farei mais posts desse tipo com as séries que assisto. Fiquem ligados, pois pode surgir de tudo aqui.

14/03/2013

Clarissa, sente aqui, precisamos conversar


A ordem foi dada. Tudo na vida dessa menina está sendo 'leve' demais. Ela está tendo a oportunidade para se mostrar boa, mas não o faz. O que está havendo? Me questiono a cada segundo sobre suas atitudes. Hoje foi um dia de vai ou fica. Tome uma decisão e que seja definitiva. Nada de mudanças temporárias, elas precisam ser permanentes. Ainda há aquela dúvida, aquele questionamento que a faz agir assim. Não há desculpas para isso. 

Clarissa esteve de frente com a verdade jogada em sua cara. É um pouco difícil, apesar de ter sido a forma mais educada que alguém já a tenha dito algo. Parece que ela esteve dormindo durante esses últimos meses. É uma boa forma de se olhar as coisas. As cartas foram jogadas na mesa. A decisão precisa ser tomada e logo. Há um prazo para isto.

Se 'sim' sua postura será diferente. De certa forma irá abandonar algo, uma parte de si. Se 'não' correrá todos os ricos existentes. Teoricamente voltará à estaca zero. Não demore para se decidir Clarissa, o tempo já está passando!

13/03/2013

O mundo aos olhos de Clarissa- Se triplicando




Acho que finalmente Clarissa alcançou seu desejo de ter aquele relacionamento 'estável', pelo menos por enquanto. Ela se mostra mais compreensiva, carinhosa, engraçada. Apenas se mostra. Isso já de grande agrado. Se esconder era seu forte. Quem diria que chegaria a este ponto? Nem eu, Aline, que sou sua fiel escudeira e companheira de segredos! Nunca imaginei tamanha evolução na vida de Clarissa.

Não há uma explicação completa para isto. Já aceitamos este fato. Clarissa ganha mais responsabilidades a cada dia, querendo ou não. Há pouco tempo para descanso, é verdade, mas há tanto para aprender e saber que isso fica até escanteado. Não há recompensas para quem fica de pernas pro ar. Elas só aparecem com esforço, quando alguém se desdobra. Clarissa está se triplicando este ano.

07/03/2013

Dosando


Hoje encontrei uma 'pessoa do passado'. Chamo de pessoas do passado aquelas que ficaram lá naquela época, não fazem mais parte do presente. Foi estranho. Inevitavelmente fiquei olhando enquanto ela passava apenas a alguns metros de mim. Ela virou, me viu. Demorou dois segundos para me reconhecer e sorriu. A pessoa deu um tchauzinho de longe, meio sem saber o que fazer. Dei um sorriso de volta e outro tchauzinho. Gosto de ser assim com essa 'categoria' de pessoas, elas já não me pertencem mais. Seguimos caminhando, cada um pro seu lado. Não olhei para trás em nenhum momento.

Uma hora ou outra deixa, sim, de fazer falta. O sentimento todo se refreia, esfria e fica tão pequenino... que nem é mais lembrado. Não fazemos mais questão que exista algo, e até que isto é bom. Aceitamos os fatos. Que aprendizados, hein vida!? Não saberia lidar com as coisas de outra forma. Estive correta quando falei que é bom deixar o passado no passado. Aquilo lá atrás não me agrada mais hoje em dia.

Amadureci bastante. Não estou dizendo que não tenho mais nada para aprender, calma! Falo que as situações que passei e estou passando, estão me fazendo crescer um pouco. A mente já não é mais a mesma, os hábitos, opiniões, atitudes. Aprendi o valor do respeito. Mas se de tudo isso eu pudesse escolher a melhor mudança... diria que foi na comunicação. 

Deixem as ironias à parte. Falo seríssimo! Pensei que estivesse me tornando uma outra pessoa. Mas percebi que, na verdade, estou nesta transformação para me tornar quem realmente sou. Uma vez uma pessoa disse que é necessário mudar para continuar permanecendo o mesmo. Tem um pouco a ver! Responsabilidade nunca me fez tão bem quanto agora. O espírito humorista ainda permanece por aqui (provavelmente nunca sumirá). A ironia está, apenas, mais bem dosada.

04/03/2013

O mundos aos olhos de Clarissa- Complicado não, se amostra


Tive que fazer esta brincadeira (salve salve amigos da faculdade e suas piadinhas!) no tema desse texto para ver se Clarissa resolve sair do conto de fadas. Ela se abalou, confessemos. Esse retornou mexeu com suas estruturas. Mas ele é o tipo que desperta isso nela. Há algo nele que a atrai. Quem vê estranha.

Uma vez, em meio à minhas descobertas musicais, encontrei uma música no qual um trecho me chamou atenção: 'você é tudo que eu quero, porque você é tudo o que não sou.' Isso me lembrou Clarissa. Combina bastante com ela. 

Sua decisão, que era tão definitiva, agora se dissolve de pouquinho em pouquinho a cada dia. Parece até estar regredindo. Ela trata isso como "caso seríssimo". Eu também chamaria assim se estivesse em seu lugar. Nada mais é certo, definitivo e firme como Clarissa pensava.

Eu li a última carta. Aquela que nem foi finalizada. Seria um ótimo fechamento para esse assunto, pode crer. Mas Clarissa não está preparada o suficiente para colocar um ponto final em nada. Essa última conversa soou melhor, mais engraçada, sincera e simples. Na verdade, as últimas tem fluído mais facilmente. Um pouco de vergonha aqui ou acolá, mas logo se desenrola aos trancos e barrancos.

Algo a incomodava nisso tudo. Hoje ela conseguiu estancar, pelo menos temporariamente. Os pequenos detalhes te encantam, Clarissa. Observas tudo com dedicação. Um pequeno sorriso já faz diferença. As coisas mais discretas são as que mais te prendem. O sabor do mistério e a expectativa do 'será?' são melhores. Se está confuso para você (leitor) entender, imagine a cabeça de nossa Clarissa? Sabedoria, é só isso que te desejo.