26/03/2013

O mundo aos olhos de Clarissa- É bom ser livre!



Esses dias tem se tornado um verdadeiro aprendizado. Principalmente pelo fato do não-príncipe de Clarissa ter sumido. Até eu fico na expectativa e até eu consigo tirar bons ensinamentos disto. Este rapaz não deveria ter o direito de sumir assim quando bem entendesse. E se não fosse por uma boa 'busca' e apuração, nem teria certeza se ele está vivo ou não.

Tomando uma temática parecida, eu, Aline, já abandonei e já fui abandonada. Esta é mais uma das experiências que Clarissa pode emoldurar e pendurar em seu quarto para que futuramente se lembre de não repetir (ou evitar) que isso se repita. Ela sabe que havia um método de isso não acontecer. Havia uma saída para continuar o tendo em sua vida. Mas não vamos nos abster muito nesse ponto. Sei que Clarissa não merece.
De uma coisa tenho certeza: Clarissa precisa parar de achar que as pessoas são bengalas. Pessoas ferem, machucam de verdade. Vão embora, mentem, arrumam outros que podem preencher seu lugar. 

Um dia eu estava entre amigos, estudando numa biblioteca e me deparei com um conhecido e o chamamos para perto. Conversamos um pouco e seu telefone tocou. Era sua namorada. Sabendo que estávamos todos juntos, ela o mandou voltar para casa imediatamente. E foi o que ele fez. Essa garota se apoiou tanto, mas tanto nesse garoto que o caso virou um tipo de obsessão. Tudo que ela fazia, ele deveria estar junto. Para onde um ia, o outro tinha que estar do lado. Qualquer coisinha, qualquer conversinha com outra pessoa virava uma crise de ciúmes incontrolável. Chegou um momento em que a bomba explodiu. Esse garoto não aguentou mais. Deu um basta. Ninguém consegue ser sufocado dessa forma. Ninguém consegue ser tratado como uma bengala o tempo todo. Como uma propriedade. O que falta é um pouco de dosagem nas pessoas. Se basear e se dedicar a apenas uma pessoa estraga o próprio relacionamento e até os outros, que não tem nada a ver.  

Para complementar bem o assunto, também quero citar uma outra história. Esta bem mais marcante, pelo menos para mim. Criei amizade com um rapaz e sabíamos que era verdadeira. Essa amizade foi crescendo, tomando grandes proporções e fugindo de meu controle. Até certo ponto em que me vi dependente dele para qualquer coisa. Em qualquer momento eu precisava escutá-lo para saber se o ato que eu, talvez, fosse cometer seria errado ou não. Eu precisava de um conselho para cada passo que daria. Necessitava que ele me ajudasse, realmente, nos mínimos detalhes. Chegou uma época que falei que ele era minha bengala. Pus expectativas, amor demais, carinho em excesso e, obviamente, fiquei com um certo tipo de obsessão (e até possessão). 

A história não acaba bem. Comprovadamente ninguém aguenta este tipo de atenção. Outras pessoas pareciam estar ocupando meu espaço, que eu achava que deveria ser 101%. As coisas correram rapidamente e quando me deparei: já nem nos falávamos mais. 

Por isso Clarissa, me escute mais uma vez: não coloque sentimento demais em ninguém. Não ache que essa pessoa é a base de sua vida. Lembre-se: ele não é!

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