28/04/2013

4x20 The Vampire Diaries


Digno de respeito!

Contém spoilers


Episódio digno de respeito em "The Vampire Diaries", o 4X20, intitulado de "The originals", mexeu comigo. Nada poderia ter me agradado mais! Não é segredo que o melhor personagem da série para mim é Klaus. Ele é composto de cinismo, arrogância, deboche e muito humor. Além de ser um grande psicopata e imortal. O que poderia ser melhor que isso?! Sei que este episódio foi uma avaliação para saber se o spinoff "The originals" dará certo, mas por mim: tem toda a aprovação.

Tudo na série girava em torno de Elena, Elena, Elena. Eu, particularmente, estava extremamente cansada de ver aquilo. Ninguém mais aguentava aqueles dramas dela e agora que desligou seus sentimentos... parece uma coisa muito forçada. Damon virou uma sombra da personagem e isso me entristeceu. Ele era muito mais que isso! Mas esse episódio explorou bastante Klaus, nos fazendo a revelação de que ele engravidou Hayley e nos prometeu um grande conflito. Ou seja: incrível. Pelo menos por um episódio não tivemos que ver tanta chatice.

Phoebe Tonkin é uma atriz que sempre admirei. Sou um tanto quanto fanática por ela e logo quando soube que ela faria parte do elenco de The Vampire Diaries, enlouqueci. Mas agora me pergunto: por que uma personagem tão chata e sem sal? Até a April é menos inútil que a Hayley. Não me interessei um pingo sequer por ela. E ver que ela será mãe de um filho do Klaus foi impactante para mim, mas não sei se de uma forma boa ou ruim. Ainda estou analisando. Ver aquela conversa de Klaus com a garçonete enquanto observavam um rapaz pintar um quadro foi a cena mais bonita do episódio. Na verdade, uma das cenas mais bonitas da temporada. 



Eu gostava da Rebekah, mas essa personagem pegou a doença da Elena e se tornou aguada pra mim. Elijah teve seu brilho e se mostrou, ainda mais, o cabeça da família. Gosto dele e não vejo o mínimo sentido seu envolvimento com Katherine. Por falar nisso, ela era melhor quando má. Onde está aquela Katherine que todos gostavam? 


Enfim, sinto que The Originals será um bom spinoff  de The Vampire Diaries. Tem tudo para dar certo!

07/04/2013

Clímax


Dia desses estive chorando numa espécie de transe. O nervosismo de uma grande briga se abateu sobre mim. Não vou explicar as causas, apenas se é necessário citar que este fato aconteceu. Fiquei me tremendo. Não era uma cena nada bonita de ver. Uma garota entrando em um local, chorando, desesperada. Ninguém disse nada. Talvez a maioria não tenha visto de verdade. Eu realmente consigo me fazer invisível quando quero. Mas uma pessoa percebeu. Um rapaz, a quem eu só observava. 

Raramente lhe dirigi a palavra, mas sempre fui muito educada. Ele me analisou, ficou parado, esperando como se algo fosse acontecer. Talvez achando que eu explodiria em mil pedacinhos (o que não era má ideia no momento). Aquele olhar se manteve firme em mim e, por isto, me afastei um pouco. Os minutos foram se passando e fui me acalmando. As pessoas ocasionaram um efeito em: o de tranquilidade. Logo havia até me esquecido de tudo. 

Então, ficamos a sós. Aquele rapaz começou a conversar comigo. Estranhei. Ele não é do tipo que fica puxando muito assunto. Mas ele viu meu lado mais fraco, ele me viu completamente sensível e resolveu se aproximar de alguma forma, do jeito mais delicado possível. Eu percebi seu olhar mais uma vez. Não era  um olhar de análise, era de cuidado. Era de zelo. Como se não quisesse que algo ruim acontecesse novamente. Senti vontade de agradecê-lo, mas por o quê? Por me olhar? Por falar comigo? É estranho. Não existe uma conclusão, existe aqui um desejo de agradecimento. Foi muita atitude (que de tão pequena se tornou grande) para um momento tão conturbado. 

02/04/2013

Artigo sobre o filme "Muito além do peso"



Falta de dosagem

Falar do peso é algo complicado. Segundo a Associação Médica Brasileira (AMB) existem mais de 65 milhões de brasileiros (40% da população) com excesso de peso, enquanto 10 milhões são obesos. Esse é um dado alarmante. Quando se trata das crianças, um dos motivos para essa situação é a publicidade abusiva. Os pequenos são atraídos pelos brinquedos que vêm nas embalagens do alimento.

A tática é trazer algum personagem querido do cinema e da televisão para a comida, fazendo com que a criança desperte seu desejo por adquirir tal produto. Nem sempre o desejo é por gostar realmente, apenas por almejar algo que está na moda e que todos os outros possuem.

Na escola, as crianças que se alimentam corretamente chegam a sofrer um certo tipo de discriminação por não seguirem essa moda. Então aqui vai um questionamento: até que ponto a publicidade pode influenciar os menores a querer algo e não aceitarem que os outros não façam o mesmo?

O filme “Muito além do peso” mostra claramente a vida e a rotina de crianças que sofrem esse problema. Fast-food, sucos de caixinha, refrigerantes, salgadinhos e doces são os mais consumidos por elas, que quando questionadas sobre o nome de determinadas frutas... erram absurdamente. Quando proibidas de ingerir alimentos gordurosos, como a batata-frita, gritam, choram e se jogam no chão para ter o que querem e os pais acabam cedendo, que é o que acontece na maioria dos lares. Apenas uma das crianças demonstra querer mudar e emagrecer, mas a maioria não.

Isso tudo está conectado com a televisão. Segundo o Painel Nacional de Televisores, crianças entre 4 e 11 anos assistem em média 5 horas do aparelho por dia. No filme, o aparelho chega a ser comparado com um vendedor e que, portanto, deve-se tomar um cuidado especial.

Além da publicidade, a compulsão pela comida pode ser causada por traumas que a criança tenha passado, como Leo, de nove anos, que aparece no filme e que passou pela separação dos pais. Após o fim do casamento, por não expor o que estava sentindo, o garoto passou a comer mais para compensar, até chegar a um estágio que possui colesterol alto e cansaço nas pernas.

Muitas das crianças sofrem preconceito por estarem acima do peso. São xingadas e convivem com um verdadeiro bullying. Esse é um ato que não se esquece. Por esse fator, várias delas acabam precisando de um profissional para orientá-las e dar um suporte.

Falta também uma melhor educação alimentar nas escolas. As crianças são ensinadas a como calcular e escrever, mas no quesito alimentação chegam à vida adulta deficientes e sem preparo algum. Algumas escolas não só não fazem esse tipo de educação, como oferecem almoços e lanches que fogem totalmente de uma dieta equilibrada.

Uma parcela da culpa para tudo isto é dos pais, querendo ou não. São eles que devem monitorar os filhos e que precisam ter o pulso firme para proibir os alimentos que causam mal à saúde. Quando cedem podem estar fazendo um bem temporário para o filho, mas a comida é algo que, se não dosada, destrói qualquer um com o tempo.

Aline Nunes