18/05/2013

Eu fui


Me critiquei por todas as formas que pensei em começar esse texto. Preferi honestamente. As palavras parecem fugir de mim agora. Totalmente contraditório, hein? Não sei o que falar. Não, não fui correta por inteiro. Saí do meu sério. Me descontrolei. Sei que nós erramos. Plural. Eu assumo. 

Ainda não me sinto completa. Não me sinto preparada para uma conversa, um diálogo. Não há diálogo entre nós. Já tentei isto antes. Deu errado. Já tentei até escrever cartas, que foram respondidas, porém não cumpridas. Não me julgue. A melhor forma que tenho para lidar com as coisas é escrevendo. As palavras no papel (ou no computador) fluem mais levemente. O que posso fazer? Eu tentei minha parte e isso continua me magoando a cada segundo. 

Guardo aquela sua carta de resposta. Aquilo me animou por alguns dias. Me deu esperança de que a situação iria mudar. De que teríamos um relacionamento maior e melhor do que este. Ledo engano. Não me martirizo pela tentativa. Pelo menos eu fiz algo. Três dias já se passaram, mas minha decepção não. Não sei se esse sentimento irá embora. Eu fui.

12/05/2013

Desencanar para ganhar



Eu resolvi não ser assim. Resolvi correr atrás de mim! Está decidido. Não adianta mais, eu cansei daquela vida mais ou menos. Apenas questionava, porém nunca tive uma atitude para mudá-la. Agora cá estou eu! 
Todo mundo tem suas crises, seus momentos depressivos e vontade de jogar tudo para o alto. Mas isso passa. Tudo passa! Uma hora a gente tem que desencanar. Esta é a palavra do momento! Desencanar para ganhar. Há mais de cinco meses algo não sai de minha cabeça. O "E se...?". Não sei lidar bem com isso, mas estou tentando da minha forma. Estou aprendendo a deixar as coisas irem embora. Minha mãe (e o resto do mundo) sempre dizem que quem vive de passado é museu. 
Quero me sentir leve, sei que conseguirei.

02/05/2013

O mundo aos olhos de Clarissa- A falta de retorno


Clarissa esteve um tempo repensando suas falhas, seus acertos, seu tempo perdido. Foi uma boa análise de si mesma. Agora ela se vê cercada de atividades que devem ser feitas. Atividades estas que nem são suas, mas o dever passou para si. Porém posso afirmar que ela não reclama da prática, mas sim da falta de reconhecimento por cumpri-la. Seus dias se resumiram numa grande bola de estresse e tarefas realizadas por obrigação, na certeza de que não teria um retorno positivo. 

Não sei se você a compreende. Talvez sim, talvez não. Mas vamos examinar o caso juntos: o planeta já funciona numa espécie de fardo para todos, nos levando a realizar coisas que nem queremos, já é cansativo e chato, agora junte o dever de praticar essas 'coisas' e ter que tomar a atitude (pelo menos por alguns dias) de alguém mais velho?! Complicado, hein? Complicado pra entender. Complicado pra fazer. 

Alguns já questionaram: "Por que continua então?", eu posso responder: por amor. Nem tudo se resume ao mundo de Clarissa.